arké mentoria
caminho : metodologia

A mentoria é um momento de você poder expor suas dificuldades mais íntimas e trabalhar com elas, num cuidado mais individualizado, uma disposição para aprendizagem autodirigida, “labor intus” : trabalho psíquico interior.

Cada mudança de consciência atua sobre um conjunto de tensões. Adquirir um corpo é um empreedimento progressivo que produz simultaneamente um meio sensorial e um mundo sensível . Os processos criativos são momentos de ebulição, vivências que deslocam nossos modos de ser e consequentemente de conhecer o mundo.

As etapas do processo

01/ A solidez do percurso: o esforço de rever hábitos e mentalidades arraigadas que impedem o desenvolvimento pessoal e profissional.

02/A profundidade das camadas meditativas: os deslocamentos conceituais e a alteridade provocada nas conversas individuais/experiências. Neste sentido cada mentoria é singular e apresenta as particularidades de quem percorre o caminho. Como atenta o escritor, Guimarães Rosa :

“Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”

03/ Os processos criativos : reconhecer os projetos poéticos, comunicar e memorar os desafios realizados no processo com consistência e persistência. Você pode acompanhar o estudo destes trajetos criativos em nosso podcast .

https://anchor.fm/residenciacriativa/

Há em nós uma mudez que espera tornar-se linguagem

Você não sabe como explicar mas a pessoa que está te escutando é atenta, seus olhos brilham.

Ela desperta em você um sentimento de confiança e tateando você busca as palavras, os símbolos que te ajudem a expressar aquela dúvida ou angústia que atrapalha a sua vida criativa. Conversar é um ato de profunda alquimia.

Uma série de encontros, escritas, mini-projetos, experiências de criação e fruição artística, boas risadas e choros podem deslindar aquele nó que te impede o próximo passo.

Utilizamos como símbolo do processo criativo a subida de uma montanha e todos os seus desafios na busca de despertar em nosso interior uma constância e coerência de propósito que chamamos de viridez.

Cada pessoa, no seu caminho, tem seu mapa, e busca sua própria bússola para seu processo de amadurecimento e evolvimento. Quando se está numa relação dialógica e direta, a percepção de si mesmo e dos próprios processos de aprender a aprender pode ser mais apurada. É uma escuta de si mediada pelo outro, que permite uma correção mais delicada das perspectivas.

Ao longo das Residências criativas fui co-criando com o Gustavo Santos e a Beatriz Padial uma sequência de processos de atenção e intenção educativa. Criamos um baralho para mediar as prosas, desembaralhando pensamentos e destravando caminhos de meditação.

Nestas cartas temos processos de Curadoria: formas de investigar e aprofundar nossa linguagem escolhida e na Cuidadoria: um regime de disposições e valores para manter nossa sinergia com o processo criativo.

Respoder às demandas do projeto implica desenvolver habilidades de sustentar as responsabilidades geradas no percurso.

Criamos um ciclo de trabalho que é personalizado e mediado conforme o tema e a necessidade do processo.