Festival: Corporeidades

Um Festival polinizando conversas, ateliês, oficinas e intervenções sobre o corpo e suas possibilidades poéticas

Onde ? Parques e praças da cidade
Quando ?   em 2025

Identidade visual : Nathalia Abdalla

“No corpo o tempo bailarina. E em seus movimentos funda o ser no tempo, inscrevendo-o como temporalidade”

Leda Maria Martins

Considerar o corpo como um ecossistema autopoiético que não se reduz à casualidade linear e sim faz-se em criação contínua em suas rítmicas cinesias.O paradigma da corporeidade rompe com o modelo cartesiano, pois não há mais distinção entre essência e existência, ou a razão e o sentimento.

“O cérebro não é o órgão da inteligência, mas o corpo todo é inteligente; nem o coração, a sede dos sentimentos pois o corpo todo é sensível. O homem deixou de ter um corpo e passou a ser um corpo.” Merleau Ponty

Trabalharemos com Oficinas e Ateliês que vão buscar esta presença corporal de diversas formas: através de sua expressão plástica, cinestésica e poética. Não se pode separar o corpo da dinâmica que constrói o espaço. A reabertura de novos movimentos é um retorno a um novo espaço de ação. Adquirir um corpo é um empreendimento progressivo que produz simultaneamente um meio sensorial e um meio sensível. Existe uma dependência dos movimento em relação à maneira como desenhamos o espaço através da percepção.

Escute a nossa playlist :

O homem é um organismo em autoconstrução. Ele é uma série de espaços organizados que desenvolve uma estrutura que permite a circulação de nutrientes e substâncias.

Stanley Kelemann

Somos todos poeira de estrelas”.

Carl Sagan